Atividade prática uniu conhecimentos de tecnologia, ciência e empatia
Por: Stella Thomaz e Paulo Ribeiro / Comunicação Sesi-SP
12/05/202508:56- atualizado às 09:20 em 12/05/2025
Alunos do 5° ano do Ensino Fundamental da Escola Sesi de Santo Anastácio participaram de uma atividade prática voltada à construção de próteses de membro superior. A proposta foi trabalhar o movimento de preensão das mãos, responsável pela capacidade de segurar objetos. A atividade, conduzida pela professora Estther Victhória Teixeira, da disciplina de Programação e Robótica, teve como base o conteúdo do material didático utilizado pelos estudantes.
De acordo com a professora, a escolha do tema partiu da própria proposta curricular e foi motivada pela possibilidade de integrar tecnologia, ciência e reflexão social. “Ela reunia aspectos da tecnologia, da ciência e, principalmente, da empatia. Ao construir uma prótese de membro superior que simula o movimento de segurar objetos, os estudantes puderam aprender de forma prática e ainda refletir sobre as dificuldades enfrentadas por pessoas que têm limitações físicas”, explica Estther.

Protótipo de prótese desenvolvido pelos alunos em sala de aula.
Durante a construção, os alunos trabalharam em grupos e se dividiram conforme suas afinidades. Houve quem ficasse responsável pela pesquisa sobre os tipos de prótese, materiais e funcionamento, enquanto outros se dedicaram à elaboração dos desenhos e planejamento dos modelos, além da montagem e testes dos protótipos. A proposta também envolveu discussões sobre inclusão e acessibilidade, convidando os estudantes a refletirem sobre a realidade de pessoas com deficiência e as adaptações necessárias para sua autonomia.

Grupos apresentaram suas soluções após pesquisa, planejamento e montagem.
“Mais do que construir uma prótese, o que eu realmente espero é que os alunos tenham entendido o quanto a tecnologia pode ser uma ferramenta para melhorar a vida das pessoas. Mas, acima disso, que levem consigo a importância de sempre se colocarem no lugar do outro, de tentar imaginar como é viver com alguma limitação”, afirma a professora.

Professora Estther com os alunos participantes da atividade.
Diante dessa realidade, ações pedagógicas que promovem a reflexão sobre inclusão e acessibilidade contribuem para a formação cidadã dos estudantes e para o desenvolvimento de soluções práticas alinhadas aos desafios sociais contemporâneos.